14 julho 2013

Sair da minha zona de conforto

Em termos físicos não sou uma pessoa que arrisque muito. Tenho algum medo das alturas e não tenho muita auto-confiança nas minhas capacidades e não gosto do frio e do desconforto do Inverno (a não ser que esteja em casa com mantinhas). Ora, como o meu trabalho exige algumas destas situações, algumas vezes tenho que respirar fundo e enfrentar o dia com o maior sorriso. Apesar de tudo isto, nunca tinha feito escalada. Esta semana tivemos uma formação básica com cordas, em que logo para começar tive que fazer uma descida em rappel, numa parede um bocado assustadora e alta. Depois de uns arranhões e umas nódoas negras, por ter batido na rocha (tipo pêndulo), até que comecei a gostar da adrenalina (apesar de olhar muito poucas vezes para baixo). De seguida veio a escalada - algumas técnicas para resgate e não escalada "normal" e aí o stress dominou-me e não consegui subir a parede toda... Foi um pouco desanimador, mas é para repetir. 



Esta foto, que adoro, é uma foto do 2º dia de formação. Foi dia de fazer uma aresta de rocha e na verdade foi o dia que gostei mais, até porque já está mais perto daquilo que faço regularmente. 

Tudo isto para dizer que quando saímos da nossa zona de conforto e nos superamos sentimos que afinal somos mais do que achávamos e podemos ir mais longe.

A escalada é para repetir e sair da minha zona de conforto também... apesar da inércia ser tramada!

08 julho 2013

Decisões difíceis

Ou antes, após ter tomado uma decisão complicada como fazer para comunicar a quem vai sair prejudicado? 

Insistiram muito comigo para fazer um determinado tipo de trabalho, ao qual não me sinto muito confortável. Primeiro recusei, depois de insistirem ainda mais decidi que iria tentar, mas que não garantia que iria aceitar fazer o trabalho na totalidade, dependendo do meu desempenho. Agora, que o trabalho começou, que tenho que preparar tudo, vejo que realmente não acho que tenha as competências necessárias para o desempenhar. E como digo que não vou continuar? Tenho que fazê-lo o mais rápido possível...


02 julho 2013

Julho

Em Junho não estabeleci objectivos nem me organizei e a verdade é que estive muito mais stressada (devido também à pressão das explicações de preparação para o exame), praticamente não fiz exercício físico, descurei a minha alimentação, deixei de parte o curso de francês, a Trilhos de Ideias ficou completamente a cargo do Rui e desleixei-me muito na nossa relação. Tudo isso se reflectiu no meu sentido de humor, andei muito mais rabugenta, sem tempo para coisa nenhuma, a não ser as explicações, às quais me dediquei a 100%. A minha inexperiência neste assunto fez com que me sentisse insegura e fez-me pensar que não seria capaz, por isso dei mais de mim do que deveria. Não me arrependo, claro, mas não posso voltar a descurar partes da minha vida que são essenciais ao meu bem-estar. 

Depois de uma semana de semi-descanso, com um trabalho em que necessitei de me organizar/concentrar ao máximo, para que não houvesse falhas e ao mesmo tempo me proporcionou momentos para relaxar com pessoas bem dispostas, volto à rotina das explicações, à Trilhos de Ideias, ao exercício físico, às refeições saudáveis, à tentativa de encontrar o meu equilíbrio físico e mental. Preciso de voltar a ter os meus momentos de reflexão, de ler mais, de dar mais de mim ao Rui e à nossa relação, que merece tudo de mim. Tenho que voltar a ter uma vida social, a estar mais com amigos e a dar-lhes mais atenção, porque afinal de contas moro neste planeta e não moro isolada noutro mundo.

Concluindo, os meus objectivos para Julho são:


1. relaxar mais;
2. aproveitar o verão, o rio, os caracóis e as esplanadas;
3. organizar as explicações e começar a ter um plano a médio e longo-prazo;
4. dar mais atenção ao Rui (e à trilhos de ideias);
5. ler mais;
6. restabelecer hábitos saudáveis.