30 outubro 2021

Sábado de chuva

Após muitos fins de semana fora de casa, a tempestade deste obrigou-nos a ficar em casa. 
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Aproveito para fazer miminhos que não desfruto no dia a dia. 

26 outubro 2021

Rotinas matinais

 


As minhas manhãs têm o condão de marcar o mood para o resto do dia, por isso tento que seja sempre um tempo de calma e em que desperto devagarinho. Ajuda ser a primeira a despertar, porque não sou muito fã de conversas logo ao acordar. 

Para que as manhãs corram suavemente, as rotinas noturnas são essenciais. Portanto, as manhãs acabam por ser simplesmente eu a despachar-me para sair de casa a hora.

    ☑ Acordo às 7:20

    ☑ Lavo os dentes e o rosto

    ☑ Visto-me (com a roupa preparada no dia anterior)

    ☑ Preparo e tomo o pequeno-almoço

    ☑ Aplico creme e protetor solar no rosto

    ☑ Coloco a comida (já preparada na noite anterior) no saco térmico

Desta forma, como com mesmo muita calma. Se ainda tenho tempo posso escrever no bullet journal e não há grandes precalços, mesmo em dias em que estou me modo zombie. 

24 outubro 2021

Rotina noturna



Nas últimas semanas tenho entrado mais cedo para o trabalho e feito uma pausa de almoço mais curta, para conseguir sair mais cedo. Saio de casa às 08:30 e o meu alarme tem tocado às 07:20. Por isso, sinto necessidade de estipular algumas tarefas, para fazer à noite e de manhã, de forma a facilitar o meu dia-a-dia e conseguir aproveitar os dias da melhor maneira. 

Atualmente, estou a tentar que no fim do dia consiga:
    ☑ preparar a mochila para o dia seguinte
    ☑ deixar o almoço e lanche em caixas separadas no frigorífico, prontas para pôr na marmita
    ☑ tomar duche, para de manhã não perder tanto tempo
    ☑ deixar a roupa do dia seguinte pronta
    louça lavada e cozinha arrumada
    [lista em atualização]

Para além destas tarefas claro que cumpro as rotinas normais, como lavar os dentes, o rosto, aplicar cremes, etc. 

Domingos à tarde


The Crown, cajus e unhas pintadas. Ah, o sonho! 


Músicas de outono


Não tenho playlists para cada uma das estações, porém o Outono é especial. É a estação dos recomeços,  inicia-se uma época de introspeção, e começamos todos a ficar mais na toca. 

Por isso, tenho músicas que gosto muito de ouvir nesta época. O meu álbum de eleição, desde 2012, é "The Cherry On My Cake" da Luísa sobral. Também ouço playlists da Nina Simone e Ella Fitzgerald e adoro! 


A terapia é cara


Durante muito tempo a calma dominou a minha vida: a estabilidade de uma relação com o amor da minha vida, a ausência de crises dos 20s, o domínio e controlo de um trabalho que sabia fazer já sem ter que me preparar para nada. 

Mas essa calma foi substituida nas últimas semanas pela inquietude:

É isto que quero ser? Porque é que me preocupo tanto em agradar os outros? Como é que posso ser mais criativa? Porque é que deixei de escrever? Deixei de escrever porque deixei de sofrer ou porque deixei de sonhar?

Queria que este texto fosse bonito, que fizesse sentido, que me levasse novamente a ser sonhadora e para os lugares onde já estive e para quem já fui. Mas essa já não sou eu! Evoluí para ser mais simples, menos complicada, mais conformada. Agora sinto algo no meu peito, algo que está prestes a explodir. E espero que haja mudança dentro dessa explosão. Quero voltar a escrever, quero voltar a sonhar... Quero desafios - na verdade, o que me traz aqui são desafios e só espero que sejam os desafios certos. Quero continuar a crescer, mas quero viver no momento e conseguir desfrutá-lo, porque tenho andado a adiar a vida. 

Tenho escrito, mas de forma rotineira e superficial: "dormi bem! este edredão fez mesmo a diferença". Parece que tenho medo de ir às entranhas e trazer o que está lá dentro - a minha essência. Gosto de escrever. Porque é que parei? Deixei de acreditar que gosto de escrever? Parei de achar que gosto do que escrevo? 

Olho à minha volta à procura de beleza e só vejo caos, é sintomático de como sinto a minha beleza física e interior. Sinto-me feia, por dentro e por fora. Toda eu sou olheiras, manchas na pele, gordura, a velhice a entrar-me pelos poros precocemente. Só que não desisti de mim e tenho de trazer de volta o que acho que perdi, o brilho no olhar, o sorriso, a vontade de ser melhor e mais bonita. Não me perdi... só me deixei em latência.