24 dezembro 2016

Mindfulness


Tenho tentado aplicar os conceitos de mindfulness na minha vida: em momentos em que disperso, em que os meus pensamentos vagueiam por ansiedades do futuro ou depressões do passado, tento lembrar-me de respirar fundo e concentrar-me na respiração ou simplesmente no que está à minha volta.

Este Inverno está a ser tranquilo, com pequenas alterações que têm ajudado imenso. A decisão de não compactuar (ou pelo menos reduzir a um mínimo) com o consumismo, em geral, e em particular da época natalícia e conseguir levar para a frente, não comprando quaisquer presentes, ajudou muito para um estado de espírito mais relaxado. Tenho tentado estar mais presente na vida de algumas pessoas, contrariando o meu lado "bicho-do-mato", e nesse aspecto ainda há um longo caminho a percorrer porque existe tanta gente importante na minha vida com quem quero estar mais, e a distância não ajuda nem a falta de tempo. Mas vivo mais o agora, não esquecendo os projetos do futuro nem as tarefas de desenvolvimento pessoal a que me vou propondo. A escrita voltou a fazer parte do dia-a-dia, não escrevo com pretensão de nada, mas apenas para mim e para a minha alma. O exercício físico continua a fazer parte das minhas rotinas e apenas quero intensificar os treinos. Tenho tido sempre um livro na mesinha de cabeceira (neste momento é: “Os Cadernos de Pickwick”), ouço música que me conforta a alma e podcasts que me fazem rir ou aprender mais e vejo séries quando quero relaxar de forma fácil ou com o Rui. Mas acima de tudo ando a trabalhar em não ter expectativas, a ter objectivos mas sem expectativas. E é tão difícil porque não conseguimos controlar tantas coisas, nem mesmo em nós.

Por isso, para 2017 os meus objectivos são continuar com o meu desenvolvimento pessoal, sempre em busca do meu melhor e viver o presente sem ansiedades ou depressões, evitar que o meu bem-estar dependa de objectos ou de situações externas a mim e contribuir para o bem-estar dos que me rodeiam (sem pretensiosismos).

12 dezembro 2016

Morar perto do centro da cidade #1

Desde o final de Agosto que nos mudámos para um apartamento perto do centro da Guarda. Apesar do apartamento ser menor que o apartamento anterior (este é um T1 e o anterior era um T2) e a renda ser exactamente a mesma, decidimos mudar de casa porque esta tem condições muito melhores, na outra casa o segundo quarto estava apenas a acumular tralhas e principalmente porque estou perto do trabalho. Esta mudança trouxe mudanças incríveis na minha vida e não me canso de dizer que se voltar a morar numa cidade terá que ser sempre perto do centro. 

Sé da Guarda vista da Torre de Menagem

Como ando muito mais a pé, a qualidade do meu dia-a-dia melhorou de uma forma inesperada. Introduzi muitas outras pequenas rotinas e ontem decidi que vou alternar entre caminhar e andar de bicicleta. Antes não o fazia porque o desnível entre a minha antiga casa e o trabalho era de aproximadamente 400 m (sempre a subir), o que fazia com que chegasse suada e a precisar de um banho. 

A experiência começa hoje e vou aguardar para ver como resulta, já que tenho algum receio que roubem a bicicleta.