23 julho 2022

Fim de semana em Madrid 🚉

 Nos dias 16, 17 e 18 de julho fiz uma escapadinha da rotina trabalho - casa, para ir a Madrid visitar a minha amiga Cipriota - Efrosyni - com quem já não estava desde 2014. 

Fui de comboio desde Badajoz até Madrid Atochas no sábado de manhã e regressei pela mesma via na segunda feira à tarde. 

Julho realmente não é a altura ideal para visitar Madrid. Estavam uns míseros 40ºC e durante a noite não se sentia uma brisa. Mas o objetivo não era viver intensamente Madrid, mas sim aproveitar a vinda da Efrosyni à península ibérica para estarmos juntas. Portanto, o saldo da viagem foi positivo. Deambulámos muito por Madrid, visitámos muitos pontos de interesse de forma tranquila e vi uma Madrid que ainda não tinha visto.

Mas a razão que me leva a escrever este post é, na verdade, falar sobre a minha manhã solitária, na segunda feira depois da Efrosyni ter partido. Decidi ir para o parque do Retiro, onde ainda não tinha estado. Assim, conseguia passar algum tempo à sombra e passear sem sofrer demasiado com o calor. 

Gostava de conseguir trasmitir em palavrs o que senti nesse meu passeio e, por isso, na altura gravei um vídeo na tentativa vã de captar alguma da essência do que senti. Também escrevi no meu bullet journal: "(...) enquanto caminho ou observo sentada o movimento à minha volta, ouço música de fundo. Um indigente toca saxofone e a beleza do momento aumentou incrivelmente, tanto que me emocionei. Nunca vou conseguir transportar e mostrar este momento a ninguém, mesmo que tente. Escrevo, faço vídeos ou tiro fotos, mas falta a essência, a emoção de viver o momento."

Fica a tentativa com o vídeo, acompanhado com o La Vie en Rose (nada menos Madrileño)