23 janeiro 2017

Manhãs tranquilas

Ultimamente tenho sucumbido ao stress e ao cansaço – OK, talvez isto seja um exagero, visto que a minha vida até é bastante calma, mas o meu equilíbrio tem sido afectado. Gosto que as minhas manhãs sejam calmas, de acordar, ler coisas inspiradoras, escrever, fazer tarefas de desenvolvimento pessoal, desporto, deixar a minha criatividade fluir e alimentar o foco do que é importante e não do que é urgente. Acho que este último ponto resume o que eu quero das minhas manhãs: O IMPORTANTE ACIMA DO URGENTE.


Ora, para mim sair das rotinas e depois retomá-las é um pesadelo, porque ao regressar tento sempre compensar, ser mais focada, mais eficiente e acabo por exagerar e fazer coisas que não é suposto, como trabalhar em coisas de última hora, que são urgentes. Foi o que voltou a acontecer depois da passagem de ano, ao regressar das férias… Tenho andado feito maluquinha, a tentar cumprir uma lista de tarefas louca, a manter a casa ultra-limpa e organizada (o que para mim nem é o mais importante, nem é urgente), preparar todas as refeições atempadamente, preparar explicações, etc etc. E acabo por não fazer desporto, nem as restantes tarefas de desenvolvimento pessoal por falta de motivação e tempo.

Hoje foi o momento de me aperceber que não estava em paz, que estava com barulho de fundo na minha cabeça e que por isso tinha que parar para refletir e pôr as ideias no lugar, organizar estas manhãs e a cabeça.

Portanto, as minhas manhãs ideais são quando:
- acordo cedo;
- tomo o pequeno-almoço enquanto leio sobre minimalismo, organização, blogues de amigos, mindfulness;
- faço uma atividade de desenvolvimento pessoal ou escrevo;
- pratico desporto;
- preparo o meu almoço e lanches;
- ainda com tempo e sem pressa preparo as minhas coisas para sair para o trabalho.
(se ainda tenho tempo dou um jeito geral à casa)

Nem sempre consigo cumprir ao que me proponho, mas consigo fazer melhor do que o que tenho feito. Acima do número de tarefas executadas, o mais importante é a qualidade e a paz de espírito e a ausência de sentimento de culpa por não ter feito alguma coisa.



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