Ultimamente
tenho sucumbido ao stress e ao cansaço – OK, talvez isto seja um
exagero, visto que a minha vida até é bastante calma, mas o meu
equilíbrio tem sido afectado. Gosto que as minhas manhãs sejam
calmas, de acordar, ler coisas inspiradoras, escrever, fazer tarefas
de desenvolvimento pessoal, desporto, deixar a minha criatividade
fluir e alimentar o foco do que é importante e não do que é
urgente. Acho que este último ponto resume o que eu quero das minhas
manhãs: O IMPORTANTE ACIMA DO URGENTE.
Ora,
para mim sair das rotinas e depois retomá-las é um pesadelo, porque
ao regressar tento sempre compensar, ser mais focada, mais eficiente
e acabo por exagerar e fazer coisas que não é suposto, como
trabalhar em coisas de última hora, que são urgentes. Foi o que
voltou a acontecer depois da passagem de ano, ao regressar das
férias… Tenho andado feito maluquinha, a tentar cumprir uma lista
de tarefas louca, a manter a casa ultra-limpa e organizada (o que
para mim nem é o mais importante, nem é urgente), preparar todas as
refeições atempadamente, preparar explicações, etc etc. E acabo
por não fazer desporto, nem as restantes tarefas de desenvolvimento
pessoal por falta de motivação e tempo.
Hoje
foi o momento de me aperceber que não estava em paz, que estava com
barulho de fundo na minha cabeça e que por isso tinha que parar para
refletir e pôr as ideias no lugar, organizar estas manhãs e a
cabeça.
Portanto,
as minhas manhãs ideais são quando:
-
acordo cedo;
-
tomo o pequeno-almoço enquanto leio sobre minimalismo, organização,
blogues de amigos, mindfulness;
-
faço uma atividade de desenvolvimento pessoal ou escrevo;
-
pratico desporto;
-
preparo o meu almoço e lanches;
-
ainda com tempo e sem pressa preparo as minhas coisas para sair para
o trabalho.
(se
ainda tenho tempo dou um jeito geral à casa)
Nem
sempre consigo cumprir ao que me proponho, mas consigo fazer melhor
do que o que tenho feito. Acima do número de tarefas executadas, o
mais importante é a qualidade e a paz de espírito e a ausência de
sentimento de culpa por não ter feito alguma coisa.
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